Presentes o novo líder do Mundial. Pecco Bagnaia (Ducati), P3 na Austrália; o campeão do mundo reinante e vice-líder a 14 pontos Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha MotoGP) e o P3 no Mundial, Aleix Espargaró (Aprilia), P3 a 27 pontos; tudo pronto para começar a penúltima Coletiva de Imprensa da temporada 2022.
Pecco Bagnaia: “Nesse momento estou bem calmo, sabemos nosso potencial e como estamos trabalhando na 2ª parte da temporada. O problema aqui é o clima, pode chover domingo e estamos preparados para essa possibilidade. Claro que de 2019 quando a Ducati não venceu o título, de 2007 para cá sentimos a pressão, mas nesse momento estou bem feliz e quero terminar o trabalho, meu foco neste momento é esse. Isso é totalmente diferente comparado a 2018, meu primeiro título, me sinto mais relaxado neste momento do que em 2018, mas pode mudar amanhã e depois, mas estou preparado para o dia da corrida. Eu acreditei na nossa moto desde o início, mas trabalhamos muito para melhorar a moto, o que aconteceu em Portimão e em Jerez, a maior melhoria porém foi em mim mesmo, na 2ª metade da temporada fiquei motivado para estar aqui agora nesta posição.”
Fabio Quartararo; “Nas últimas corridas não aproveitamos muito, mas agora a coisa mudou, vou dar o meu máximo para fazer as coisas de maneira diferente, modificar o acerto da moto, quase não fazíamos isso antes, mas não tenho nada a perder agora, é começar o mais rápido possível, acho que é o momento de aperfeiçoar algumas áreas de maneira diferente das corridas anteriores. Claro que não acabou, nós podemos virar. Nossa 2ª metade da temporada foi horrível, mas podemos virar o jogo nestas duas últimas corridas. Em 2019 as duas retas nos atrapalharam um pouco no último, mas gosto dessa pista, é uma das minhas favoritas, vou tentar uma boa qualificação no sábado, vai depender muito disso. Não tenho mais margem, porque os dois perto de mim também estão indo ao limite, mas estamos perdendo em algumas áreas, não preciso repetir, as pessoas sabem o que têm que fazer para 2023. Desde o início do ano eles estão trabalhando na moto, no chassi, o teste de Misano foi um passo a frente nisso, que continua.”
Aleix Espargaró: “Estou muito feliz e orgulhoso pelas 300 corridas, por uma carreira tão longa, o que é ainda mais difícil, espero fazer uma corrida memorável na Malásia. O objetivo é tentar parar Pecco, o que vai ser muito difícil, ele está muito bem na 2ª metade do ano, vou ter que arriscar mais para levar a decisão para Valência. Testes são testes, fomos bem na pré-temporada, mas do fim de fevereiro para cá a moto mudou muito, melhorou muito, estamos competitivos neste 2022. Não tínhamos dados de coisas básicas como marchas e tal, foi uma boa escola para o futuro, pois não vínhamos aqui desde 2019, então vai ser uma boa lição para o futuro.”
Perguntas de motojornalistas:
Fabio: “No final, correr contra as Ducatis é difícil para todos. Não sei o que falar sobre Franco, é difícil saber; a moto é muito diferente da 2019, a situação é difícil de descrever, mas tivemos um ano e meio para nos adaptar, não sei o que acontece com ele. Este ano sofremos muito com a moto. Se eu posso fazer bons tempos ele também pode. Tentei ajudar Franco, mas ele realmente não se saiu bem nas qualis e corridas.”
Aleix: “Eu sempre digo o que sinto, como vou, como a moto vai, critico a equipe quendo acho que é preciso, como em Misano e na Áustria, sei quenado você tem a velocidade e quando enfrenta problemas que não deveriam acontecer. Estamos melhorando como piloto equipe e moto, estamos brigando pelo título. A Aprilia melhorou muito, estou orgulhoso disso, mas não estamos aqui para ser segundo ou terceiro, queremos vencer; não quero ser duro nos meus comentários, mas não estamos no mesmo nível de Pecco e da Ducati, o que não é novo; Dovizioso fez isso com a Ducati, a Yamaha também, é onde queremos estar.”
Sobre a decisão do título neste fim de semana:
Fabio: “Acho que quem tem a perder é Pecco.
Pecco: “Nós trabalhamos muito para atingir esse nível, prefiro não pensar nisso e espero não cair domingo, hehe.”
Fabio: “Vou dar o meu melhor neste fim de semana e não pensar nisso.”
Aleix: “Eu também, quero chegar na frente do número 63.”
Pecco: “Prefiro seco, claro, molhado aqui é muito perigoso, mas vou tentar ir rápido no secou ou no molhado. Fiz as mesmas coisas que faço normalmente, leio livro, assisto filmes, vejo vídeos desta corrida em 2019. Se quero ir bem preciso estar focado na corrida em todas as condições, não penso na pressão, sei que sinto, mas tento fazer tudo normalmente, com minha namorada e minha família, quero permanecer relaxado e sereno.”
Pecco: “Sinceramente, a corrida de Silverstone foi um sinal, minha melhor volta foi P13 em alguns momentos, então comecei a me dedicar ainda mais, mas o ponto-chave foi Aragão, quando fui P2 e Fabio caiu, não terminou a corrida. Não é a questão de dar a volta mais rápida, numa situação de corrida você tem que ser constante, minha posição é diferente da de Aleix, tentei aumentar meu ritmo (na Inglaterra), mas poderia ser perigoso, então me adptei à situação e tirei o melhor proveito dela.
A pergunta das placas é sobre os 14 campeões do mundo que conquistaram o título na Malásia desde 1999. Quem lembra de mais nomes em 60 segundos:
Aí vão as respostas: Daijiro Kato (250 em 2001), Valentino Rossi (MotoGP 2003, 2005, 2009), Dani Pedrosa (125, 2003), Dovizioso (125, 2004), Simoncelli (250, 2008), Lorenzo (MotoGP, 2010), Elias (Moto2, 2010), Cortese (Moto3, 2012), Rabat (Moto2, 2014), Zarco (Moto2, 2016), Morbidelli (Moto2, 2017), Bagnaia (Moto2, 2018), Martin (Moto3, 2018), Alex Márquez (Moto2, 2019).
Pecco acertou 4, Aleix venceu.com 8 e Fabio ficou em P3 com 3.
O que nos reserva o fim de semana?
Respostas na pista a partir desta quinta à noite…
Braaaaaap!
PS – Releve eventuais erros de forma e conteúdo, a pressa, mesmo noteclado, é inimiga da perfeição.