Com as ilustres (e velozes) presença do líder do Mundial de MotoGP Fabio Quartararo, de Franco Morbidelli, seu novo companheiro de Monster Energy Yamaha MotoGP, do experiente Valentino Rossi, da SRT Petronas Yamaha, do vice-líder do Mundial Pecco Bagnaia (Ducati), do campeão (cada vez menos) reinante Joan Mir (Suzuki), do 8 vezes campeão Marc Márquez (Honda) e de Aleix Espargaró (Aprilia), vindo de P4 em Aragão, vai começar a 14ª (das 18 de 2021) Coletiva de Imprensa do Mundial de MotoGP.
Franco chegou atrasado – e esqueceu de tirar a máscara, hehe.
Feitas as apresentações pelo narrador da Dorna Steve Day, começam as perguntas, como de hábito direcionadas ao líder Fabio Quartararo.
“Sim, em Aragão algo deu errado, vamos deixar o fim de semana passado de lado e pensar na pista aqui, que eu adoro, ano passado deu errado, mas vamos com tudo. O clima vai ser o mesmo para todos, vamos ver como estaremos domingo à noite”.
Para Pecco, sobre a vitória, claro e estar na pusta de testes da Ducati “Estou feliz, semana passada foi demais, fomos bem desde o início, minha primeira vitória não esperava que fosse assim, nunca lutei assim na MotoGP, foi uma batalha linda. Aqui vai er demais, na frente dos fãs, fui bem ano passado, errei na 2ª corrida mas fiz pódio na 1ª, estou contente de estar aqui, sei que não vai ser fácil, ao contrário, vai ser diícil, mas sei que podemos lutar. Vou tentar fazer tudo direito na corrida, temos trabalhado muito e estou preparado, mas você não pode prever, quando Marc me passou reagi imediatamente, essa foi a chave (da vitória)”.
Para Joan, se ele vai estar na frente em Misano. “Não sei, vamos ver a partir de amanhã. Ano passado fui bem aqui, preciso de uma volta rápida, vai ser difícil lutar de novo pelo pódio aqui mas vamos tentar algumas coisas e ver no que dá. Claro que vamos tentar, temos peças novas, temos aceleração, mas problemas nas frenagens, precisamos evoluir em aceleração e ver o resultado”.
Para Aleix, sobre os bons momentos recentes. “Sim, lutava nos top 15 e agora estou nos top 5. Fomos bem em Aragão, vamso tentar aqui, é um fim de semana importante para a Aprilia, para a equipe, vamos tentar manter o nível, não vai ser fácil, mas vou tentar o meu melhor. Mês passado Dovi testou aqui, Maverick há 3 semanas. Apesar de não terem testado nada de novo, apenas se adaptado à moto, isso vai ajudar. Ele (Maverick) está aprendendo, não tenho vantagem porque não andei aqui em Misano, mas a moto está boa e vamos ver a partir de amanhã”.
Para Marc sobre o retrospecto e as boas lembranças de Misano. “Sim, Aragão foi bom, voltei ao pódio, mas vamos ver como estamos aqui. Acho que não estamos longe dos caras da ponta, vamos ver como estou a partir do TL1, mas a meta é estar perto. Teremos testes aqui (na terça e quarta), com novas ideias para ano que vem, mas é um protótipo, está em constante evoluçãoprecisamos trabalhar nele e na minha forma física, no meu desempenho, vamos ver se melhoramos nesses dois lados, se um não estiver bem, vai ser mais difícil”.
Para Rossi, sobre as despedidas na ‘sua’ pista, como ele se sente. “Sim, Misano é sempre um fim de semana especial, uma corrida especial, porque é perto da minha cidade, Tavullia, e também porque cresci aqui, a primeira vez que andei numa pista foi aqui, em 1992, eu acho, 30 anos atrás. Nós vamos ter fãs, vou dar meu máximo para ser forte e competitivo, é meu objetivo aqui. Não tive chance de ver a corida de Aragão com Pecco, mas vi sozinho, ele andou demais, fiquei orgulhoso dele e também de Franco, ambos estão em grandes times, podem vencer o Mundial, vou vê-los na pista ano que vem do meu sofá, haha”.
Para Franco, sobre como ele se sente. “É ótimo estar de volta, estava com saudades do paddock parece muito tempo para mim. Tentei trabalhar na recuperação para estar aqui em Misano, de onde eu tenho boas lembranças. Meu joelho não está ruim, mas vamos ver no fim de semana. Primeiro de tudo quero agradecer ao meu time anterior, tivemos grandes momentos juntos, pude mostarr todo o meu potencial. Agora com a equipe de fábrica da Yamaha me sinto ótimo, conheço as pessoas, estou junto de Fabio de novo, a sensação é de estar ainda melhor”.
Perguntas de motojornalistas:
Paolo, da Gazzetta, para Rossi e Franco.
Rossi. “NO papel vamos estar mais fortes em Misano, ano passado fomos bem, em especial na cxorrida 1, perdi o pódio na última volta, mas estávamos bem”.
Franco. “Ano que vem trabalhei com Silvano e gostei muito, então decidimos não mexer muito na estrutura da equipe, então concordamos em manter o máximo de pessoas e ver o que acontece no futuro”.
Mais uma pro Vale, sobre o convívio com Dovi. “Estou muito feliz, além de companheiros fomos grandes rivais, lutamos muito no passado. para o Campeonato é importante ter um piloto de ponta na equipe, estou ansioso para ver as opiniões dele sobre a moto”.
Nadia, mas uma para Rossi. “Não, a moto não mudou muito, na Áustria um pouco, mas não muito”.
Para Marc, sobre se divertir com a moto. “Sim, claro que nas corridas tento melhorar meu nível, mas não estou aproveitando muito, talvez em algumas curvas, mas quando você sente dor não dá pra se divertir, espero voltar a isso no futuro”.
Para Franco. “Bem, focamos na recuperação, é uma lesão que exige uma longa recuperação, longo tempo, o pior é dobrar o joelho, mas focamnos bastante nisso, mantendo a concentração noa forma física geral, vamos ver no que dá”.
Gioivanni para Rossi, sobre a melhor lembrança de Misano. “Acho que 2014, quando voltei, mas a melhor foi a primeira vez, é sempre marcante andar numa pista, mas a vitória em 2014 depois de uma grande batalha foi a melhor”.
Para Márquez sobre uma nova operação. “Não, no momento o plano é ver como as coisas vão, mas depois de Austin poderemos dar outro passo, ver se a dor continua, treinar e depois ver. O plano A é trabalhar e focar em mim mesmo”.
Para Pecco, Fabio e Valentino, se confiam nos Michelin e o que gostariam de ter.
Fabio. “Falei na Comissão de Segurança em Aragão que os pneus são bons, não tanto quanto em 2019, mas bons. A qualidade pode variar, mas eles estão funcionando bem a meu ver”.
Pecco. “Precisamos de mais consistência, foi isso que eu falei para os comissários de segurança; as fábricas investem muito na moto e quando o desempenho não é bom, fica difícil”.
Rossi. “Concordo, queremos consistência dos pneus e menos diferença entre eles”.
Para Mir, sobre a falta de informações na Suzuki por não ter um time satélite. “Sim, claro que nãi ter um time satélite interfere, temos menos informações, e com isso menos desempenho, porque não temos como comparar tanto os dados. A Suzuki evoliu, mas se decidiu não ter um time satéliet foi para se dedicar profundamente às nossas duas motos. Entendo a posição da Suzuki e aceito a sua maneira de agir”.
Para Franco, sobre pilotar em 2 corridas na mesma pista. “Não, estamos otimistas, talvez demore mais tempo do que pensava, mas vamos ver a partir de amanhã se preciso de mais alguma coisa”.
Tammy para Pecco, sobre Jack, como é a convivência e se Jack Miller pode ajudá-lo. “Não sei, gostaria e espero que isso acontecça. Ambos trabalhamos duro, ele é incrível, ambos gostaríamos de ver uma moto vermelha no topo”.
Joan, a mesma pergunta. “Eu gostaria, claro, espero que essa situação aconteça em algum momento, e se fosse comigo eu apoiaria Alex 100%”.
Para Franco, sobre a situação na yamaha com Maverick. “Não sei, estava no sofá, apenas seguindo os acontecimentos. Foi interessante, segui as corridas como fã, e como fã foi bom assistir, no final estou na moto de fábrica e isso é o que interessa”.
Para Franco, sobre a mudança para a equipe de fábrica. “Acho que mereci, muitas pessoas da Yamaha concordam e estou aqui. Ninguém me deve nada na Yamaha”.
Pecino para Quartararo, sobre o que aconteceu em Aragão. ” A coisa não era um pneu defeituoso, mas a mudança de temperatura, erro meu não ter pensado nisso, fiquei sem aderência nas duas rodas, foi uma lição, esclareci com a equipe e não queremos repetir isso no futuro”.
Thomas para Mir, sobre 2022, se ele espera um novo chefe de equipe. “Temos coisas para 2022, é importabte testar, mas a prioridade é este ano, ter bons desempenhos e achar o que estamos perdendo. 2022 está chegando, e sobre chefe de equipe não tenho ideia, espero saber algo no futuro.
Nadia para Franco, sobre a satisfação de estar novamente ao lado de Fabio e a pressão por resultados. “Porque pressão, este ano estou fora da luta pelo título e feliz por estar na equipe de fábrica, talvez ano que vem haja pressão, mas agora não. Fabio é o piloto a bater este ano, ano que vem vamos ver, não só ele mas os outros, então a pressão é apenas por coisas boas no Campeonato”.
Nadia para Aleix, sobre aumentar o ritmo ser possível. “Sonhar é de graça, o nível é muito alto e provamos em Silverstone que podemos estar lá. Tivemos problemas em Aragão, mas no geral estou satisfeito com a consistência, que é o principal para nós”.
Antes das perguntas da mídia, perguntas dos pilotos de MiniGP, começando pelo líder Christian, que pergunta para Pecco sobre a emoção de correr em casa.
“É muito grande, ano passado estive perto (da vitória) me empolguei e caí, mas este ano está sendo diferente, a motivação é grande também para este domingo”.
Gabriel para Rossi, se ele pensava em ser piloto de MotoGP. “Bem, não, isso foi há muito tempo, quando as 500cc eram a classe principal. Era bom pensar em ser campeão, mas não era a meta, na minha carreira sempre pensei nas corridas dia a dia”.
Edoardo para Mir, sobre se ele pudesse escolher uma dessas 3 coisas, escolheria mais potência de motor, mais durabilidade nos pneus ou mais agilidade. “Obrigado pela pergunta, mas atualmente eu escolheria mais potência, é o que estamos precisando”.
E para fechar, os pilotos devem desenhar o trraçado de Misano em uma lousa, de olhos vendados.
Os piotos se enrolam na situação – a mesma do ano passado. Aleix e Marc são os primeiros a terminar o trabalho.
Fabio, Valentino e Marc são os que mais se aproximam da realidade, os fãs irão decidir.
Eles se levantam, mostram as lousas, na sequência fazem a foto tradicional do encerramento da Coletiva e…
Acabou.
Potz, não acabou ainda tem a foto com os minipilotos.
De amanhã em diante é emoção máxima…
Braaaaaaap!
Coletiva de Imprensa Especial – Andrea Dovizioso
Bem vindo de volta, diz o narrador Steve Day, como você se sente.
Eu disse que não iria parara porque queria correr de motocross, hehe. Mas algo louco aconteceu e eu estava aberto a considerar um retorno, o que acabou acontecendo.
Não estava aborrecido, mas é bom voltar. Não sei como vai ser esse fim de semana, não piloto essa moto há 8 anos. Vamos ter um teste para 2022 semana que vem, vai ser bom para mim.
Sobre a hipotese Aprilia. “Fiquei muito feliz de testar algumas vezes para a Aprilia, foi bom continuar a andar em uma moto de MotoGP, o clima foi bom, os resultados também, mas essas coisas acontecem, estou feliz com essa oportunidade.
Todos ficaram surpresos com o que aocnteceu com Maverick, não sabemos exatamente o que ocorreu, era uma relação longa. Mas acontece e aqui estamos nós.
Não sei o quanto a minha moto é forte, vamos ver nas próximas 5 corridas, mas não estou preocupado, porque não tenho metas. terei uma moto e apoio de fábrica ano que evem, então quero conhecer a moto, que é muito diferente de pilotar do que a anterior.
Começando pelo posicionamento, quero me adaptar rápido, porque tudo é muito próximo na MotoGP, mas não estou preocupado com isso no momento”.
Perguntas de motojornalistas.
“Não sei o que mudou no Mundial nesses 9 meses, mas foi muito em relação ao ano passado. temos uma nova geração, quero dizer, minha geração ainda está aqui, mas os jovens talentos vêm crescendo, eles param menos a moto, vêm da Moto2 nova e isso ajuda, mas minha opinião não é precisa, vou ter que entender melhor os estilos de pilotagem, que mudaram muito do primeiro a primeira corrida. As motos mudaram muito, pneus também, vamos ver.
Todos conhecem Cal (Crutchlow), é difícil falar com ele, na Ducati ele ria o tempo todo, ele me falou algo, mas tudo mudou muito, mas nesse momento não estou preocupado com isso, quero ter tempo para comparar as motos, vou fazer isso nos testes e até o fim da temporada. No papel o motor é mais lento, vamos esperar e focar na adaptação.
Sim, tive dúvidas, mas me senti bem em relação ao que quero fazer, estava mais relaxado, minha namorada me explicou isso, hehe. No começo, quando a porta abriu, pensei no caso e não poderia dizer não, meu sonho foi estar na Yamaha de fábrica, mas não se realizou, então essa chance depois de 8 anos é irrecusável.
Como piloto, sua sensação nas corridas é querer estar em um time de fábrica, mas na minha opinião eu não ligo, corro para mim, pela minha paixão, não a dos outros. Não tenho nenhum problema com isso.
Penso que posso fazer um Campeonato além dos 35 com Valentino, hehe. Minha projeção de resultado não é o ponto, não é o principal, que é ter boas sensações com a moto e evoluir corrida a corrida, teste a teste, isso é o principal, tenho sorte de fazer 5 corridas, normalmente quando se muda de equipe, você tem apenas os testes pré-temporada, então estou feliz com essa situação.
Terminei o Campeonato de 2020 em uma situação ruim, depois de 20 anos você pensa em fazer outras coisas, não foi ruim parar. Eu esperava uma situação parecida, os japoneses pensam diferente dos europeus, mas eu não sei.
Sobre trabalhar ao lado de Valentino é algo especial, não apenas porque ele ganhou muitos títulos. Como todos sabem ele é uma pessoa especial, carismática, estou feliz por estar com ele, ainda que não no melhor momento dele, mas vamos começar do zero e não acho que eu vá lutar por vitórias. É muito estranho mas muito bom estar com Vale. Sobre meu capacete, mudei o grafismo mas vou manter os cavalos, gosto muito deles.
Sobre trabalhar com Ramon Forcada – ih, minha Internet bichou, perdi a resposta recorrendo ao celular…
Não serei mais ‘DesmoDovi’, hehe. Normalmente não sou uma pessoa que vai ao limite e não vejo razão para fazer isso agora. Meu limite é o meu tamanho. Para mim é difícil, sou pequeno, tenho que entender a moto e a pista.
Sobre trabalhar com Crutchlow de novo, você acha ele bom como piloto dse testes, no passado sempre quis trabalhar com a Yamaha, vamos ver o que acontece no restante da temporada. A situação na equipe é estranha, um piloto vai muito bem e os outros vão mal, vamos tentar entender e lidar com isso.
É diferente quando você é jovem, sonha muito, acredita nos sonhos, é diferente, mas como sempre, os resultados falam por si. Consegui bons resultados na carreira, especialmente nos últimos 4 anos, mas agora é diferente, vamos ver.
Sobre Marc Márquez, é muito difícil analisá-lo, analisar a Honda, estamos do lado de fora. Se ele puder lutar pela vitória será bom, mas ele está numa situação física ruim e a Honda também vai mal. Os pilotos não conseguem extrair o máximo da moto e ele não está bem, acho louco o que ele está fazendo, arriscando sem estar bem.
As perguntas mudam de inglês para italiano e vão seguindo
Sobre um mundialito com Viñales, é algo parecido naa mudança, mas faz muita diferença um teste de uma corrida. Em um teste você experimenta coisas, posicionamento e tal, mas nesse momento acho que posso andar melhor, mas é muito particular. Maverick tem um potencial de velocidade que dá medo, mas tem que apresentar resultados, é um piloto ultra veloz.
É normal ser especial esse retorno. Quando você termina mal o ano isso afeta muito o ano seguinte. Eu gosto dos aspectos técnicos do esporte, de todos os esportes, mas senti falta da adrenalina de andar na frente na MotoGP.
Não sei se Bagnaia pilota como eu, ele fez uma corrida espetacular domingo, seu ritmo era fortíssimo e ele foi bravo. Ele jogou sua cartada decisiva com maestria, Marc estava dando tudo e Pecco tinha uma frenagem espetacular que Marc não tinha, ele foi muito bravo, e acho sim, que ele se parece comigo.
A porta abriu e entramos, mas se estou aqui é porque tenho méritos, não estou aqui para me divertir, não sou assim, quero resultados, se virão, descobriremos.
Sobre Valentino, ele sabe a hora de partir. Nos anos que ele venceu, fiz P3 ou P4, nossos destinos se cruzam, é um pedado ele parar, mas vou aproveitar ao máximo essas 5 corridas, tenho a sorte de ser companheiro dele.
E acabou.
Por hoje, o fim de semana está apenas começando…
Braaaaaaap!
PS – Releve eventuais imprecisões de forma e conteúdo, a pressa é inimiga da perfeição…