Presentes o campeão do mundo, líder do Mundial e herói local Fabio Quartararo (França / Yamaha), do vice-líder com 3 pódios nas últimas 4 corridas, Aleix Espargaró (Espanha / Aprilia), do campeão da Moto2 vice na MotoGP em 2021 Pecco Bagnaia (Itália / Ducati), do bicampeão da Moto2 e P7 no Mundial e 2 vezes P2 em Le Mans Johann Zarco (França / Ducati) e do 8 vezes campeão da MotoGP e P9 no Campeonato Marc Márquez (Espanha), vai começar a sétima Coletiva de Imprensa da temporada 2022.
As perguntas oficiais, como de costume, começam pelo líder Quartararo. “Foi ótimo estar no estádio do Paris Saint Gernan, treinar futebol e andar com minha moto lá, mas agora é corrida. É minha corrida de casa, vou ter mais motivção ainda para dar um grande espetáculo. Vai ser difícil lutar pelo topo do pódio domingo, é uma pista muito diferente de Jerez, mas o mais importante é trabalhar como sempre, tentar escolher os melhores pneus e me qualificar bem para que isso aconteça.”
Para Aleix. “A primeira parte da temporada foi ótima, a moto tem mais potencial, estamos a apenas 7 pontos de Fabio, mas é difícil prever como vai ser aqui, o clima também influi, vou trabalhar duro desde o TL1 para ter a moto o mais pronta possível para domingo. Os testes foram bons, Lorenzo Savadori correu nas 2 últimas provas testando muitas coisas, vou algumas em Lugello, mas usar uma embreagem de carbono pela 1ª vez domingo, pretendemos melhorar nas largadas e melhorar nossos pontos fracos e fazer um bom trabalho.”
Para Bagnaia. “Eu gostaria de ir como no ano passado, ganhando muitas corridas em sequência, mas aqui não fui competitivo no seco. Agora vamos ver, gosto desta pista, meu 1º pódio foi aqui, adoro este lugar, vamos ver, a Yamaha vai bem, Johann também, Jack venceu na chuva, vamos ver. Na Indonésia foi estranho para mim, normalmente vamos bem, somos fortes na pista molhada, mas fomos lentos lá. Porém em Portimão fomos bem, terminamos P4 depois de 2 voltas longas. É difícil prever o fim de semana, depois fica tudo mais fácil.”
Para Zarco. “Espero poder usar a moto bem aqui em piso seco, para achar as sensações do teste depois de uma corrida claramente desapontadora em Jerez, mas aprendi algumas e quero continuar assim aqui em Le Mans. Os fãs já estão aqui desde ontem, gritando meu nome, nos dando grande energia. Gostaria de um fim de semana todo seco, mas vamos nos adaptar ao que vier, gosto dessa pista, todos vão lutar, Jack também, vamos ver o que conseguiremos. A meta eu acho é estar no pódio, tivemos já 2 este ano, o que mostra nossa boa velocidade, só 3 chegam lá, se repetirmos será bom, mas 2 tombos, na Argentina e na Espanha, não são bons para o Campeonato. Espero repetir os pódios, conquistar a primeira vitória em breve, ganhar confiança e ser consistente na temporada.”
Márquez. “Em Jerez demos um pequeno passo em termos de desempenho, estou um pouco mais perto do topo mas não o suficiente. O teste foi razoável, não foi mal, esperávamos mais, vamos ver se as novas coisas funcionam aqui. Não sei se vou lutar pela vitória aqui, mas espero melhorar a cada prova. É impossível prever o que posso obter no domingo, mas vamos começar na sexta a ver como vamos com a moto, a estratégia é a mesma de Portimão e Jerez, vamos ver no que dá.”
Perguntas de motojornalistas
Para Marc, sobre o estado médico dele e como adaptar sua vida a essas restrições. “Sim, claro, é um compromisso, fui a Madri tentar controlar mais a dor, estou sofrendo menos. A 2ª meta é recuperar o ombro e o braço. Estou treinando forte para me adaptar meu estilo, todos vêm que estou pilotando diferente de antes, mas estamos trabalhando para continuar em alto nível, e quero seguir assim, ser consistente em todas as pistas.”
Para Fabio e sobre a saída da Suzuki e como isso afeta a Yamaha e para Aleix sobre a renovação do contrato
Fabio. “Para mim, se eu continuar, no momento, ter apenas 2 motos e uma equipe em 2023 não é problema, a outra equipe não vai bem, porém temos bastante informação dentro do nosso time.”
Aleix. “Tenho ouvido rumores sobre um time satélite da Aprilia, mas são rumores, não levo em conta, não posso controlar, o que conta é que estou perto de Fabio no Cam,peonato e quero seguir assim, ganhar mais pontos, não ligo para o resto.”
Fabio. “Gosto dos setores 1 e 4 de Le Mans, especialmente o 1 no calor. No frio não é muito bom, muita gente cai na 3, mas o 4, direira esquerda, é a minha parte favorita da pista.”
Johann. “Eu gosto do último setor, curvas 11 e 12, os ‘Esses Bleux’, minha parte favorita e a parte difícil é a saída da chicane, a moto derrapa, quer empinar, não é fácil manter os pneus aquecidos para Curva 3e na saída nos movimentamos muito na moto, mas em geral gosto muito dessa pista.”
Pecco. “Sobre calibragem. “A coisa é clara, você tem a perssão ideal e, se sai na frente a mantém, mas se está atrás a pressão sobe, é um trabalho difícil para a equipe, especialmente no calor de Jerez. Mas eu li que se trata de uma situação ilegal. Se for assim 18 pilotos do início do ano estão ilegais e devem ser punidos, então para mim estamos falando sobre o nada. O traseiro é mais fácil de controlar, o dianteiro não. A Michelin faz uma recomendação para você, mas não é obrigatória. É mais difícil quando a calibragem sobe. Em Jerez mudou de 1.88 para 1.89 bar, o que não é nada.”
Marc. “Na minha situação atual tanto faz, não ligo sobre sol ou chuva, a chance de cair é a mesma. Na chuva às vezes você sai e vai rápido sem saber porque, ou tem problemas imediatamente, como Pecco em Mandalika, mas não estou preocupado vou a 100% como em Jerez e Portimão.”
Fabio. “Sinceramente prefiro seco, mas melhoramos muito no molhado em Mandalika e Portimão, não será problema se chover. Acho que nenhum francês ganhou aqui na MotoGP, é sempre especial ter os fãs perto, mas não é uma vantagem como no futebol. Mas vamos dar o nosso melhor.”
Johann. “Sim, você sorri mais, gritam o seu nome, mas na moto, que faz muito barulho, não dá pra escutar mais nada, é diferente dos cânticos nos estádios de futebol. Não interfere em nós. Foi feio vaiarem Marc na Itália há alguns anos, mas a situação se resolve é na pista.”
Pecco. “Sim, mudei minha mente para entender as dificuldades do início do ano. A moto mudou um pouco e esse pouco faz muita diferença. O primeiro teste foi em uma pista que eu não conhecia, no Catar comecei a ter problemas para parar a moto, o que não acontecia em 2021, mas continuamos trabalhando em novas coisas e na Argentina foi o 1º passo à frente, em Austin aumentamos o progresso, mas faltava algo. Em Portimão a sensação voltou e em Jerez finalmente pude me entrosar bem com a moto. Quero trabalhar aqui como em Jerez.”
Fabio. “Concordo sobre a situação dos pneus. Meu plano em Jerez era passar Pecco e ir à frente, mas quando isso não acontece a pressão do pneu dianteiro sobe, aconteceu comigo em Portugal; é preciso uma regra precisa sobre a dianteira, se você sai com pressão alta é mais difícil controlar a moto; precisamos fazer algo com a Michelin para que essa situação não interfira tanto no equilíbrio da moto.”
Aleix. “A mim afeta muito, em Jerez atrás de Marc e Jack eu era meio segundo mais rápido, porém meu pneu dianteiro exquentou muito, foi difícil lidar com aquilo. Acho que é difícil fixar uma regra, para nós, para as equipes e para a Michelin, porque, como Fabio e Pecco disseram, você não sabe se vai largar na frente ou não.”
Johann. “Também acho, não me sinto bem com isso, em Jerez estava atrás de Bezzecchi e quase caí algumas vezes. Precisamos melhorar a faixa de segurança, podemos baixar a pressão, mas não muito, porque é um perigo.”
Marc.”Concordo plemaente com Pecco, menos pressão não significa melhor desempenho, algumas vezez é pior, mas com a nova aerodinâmica é mais difícil ultrapassar, manter a temperatura andando atrás dos outros. Quando você está na frente, usa a aerodinâmica e não força o pneu dianteiro, mas quando está atras de alguém não tem carga para baixo, arrasto, o que te faz forçar mais o guidão e isso faz a pressão do pneu subir. Está mais crítico a cada ano, precisamos acertar isso para o futuro, mas não a pressão dos pneus, que está relacionada com muitas outras coisas.”
Tempo de ‘plaquitas’, desta vez para adivinhar de quem se trata através das preferências pessoais.
1 – Apelido Perico, antes de ser piloto queria ser astronauta, tem um coelho Hulio, jogo favorio Fortnite e é novato da MotoGP.
Raul Fernandez, Zarco errou e os demais acertaram
2 – Começou no Mundial na Alemanha, grupo favorito é Dire Straits, 2 tatuagfens, 3 vitórias na MotoGP e um cachorro Bruce.
Jack Miller, Fabio e Pecco acertaram
3 – Tem um cachorro chamado Tito, 5 tatuagens, campeão do mundo 2004, adora tiramisu e torce pelo Milan.
Mole, Dovizioso,
4 – Grupo favorito Linkin Park, ganhou o 1º GP em 2011, joga videogames como Lando Norris, tem tatuagem de dragão, campeão do mundo 2013.
Mole, Maverick Viñales
5 – DSobe sempre na moto pelo lado esquerdo, comida favorita pizza, tem 3 cachorros, Dakota, Kirbi e Bruno, ídolo Rossi, campeão do mundo de Moto3
Joan Mir
Pecco Bagnaia ganhou o desafio, que contino achando meio longo e sem graça.
Potz, ainda não acabou, perguntas de pilotos que competem na MiniGP
Marc. “As corridas de MiniGP são importantes, espero que vocês aproveitem e seja o começo de uma grande carreira.”
Johann, “Não faço nada diferente por estar no GP da França, todos os GPs são importantes, as pessoas torcem por mim e procuro retribuir na pista.”
Fabio. “Bem, é sempre especial, cheguei aqui nos últimos 2 anos sem público, agora é totalmente diferente, mas não sinto pressão, o que sinto é uma motivação extra por estar aqui.”
E terminou.
Amanhã é na pista, com 10% de chance de chuva, que aumenta para 40% e, no momento, 80% de possibilidade de termos pista molhada no domingo.
Tarám…
Braaaaaap!