Presentes o campeão do mundo reinante e líder do Mundial Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha MotoGP), vindo de P8 no Japão; o P2 vindo de zero ponto Pecco Bagnaia (Lenovo Ducati); o P3 Aleix Espargaró (Aprilia Racing) vindo de zero ponto também, e Enea Bastianini (Gresini Ducati), 4º no Campeonato e P9 no Japão, vai começar a 17ª Coletiva de Imprensa da temporada 2022.
Após as apresentações pelo inglês Matt Birt, lá vêm as perguntas da organização.
Quartarararo: “O 8º no Japão foi um pouco frustrante, não conseguimos ultrapassar ninguém. Comecei bem, nosso ritmo não era ruim, mas fomos travados. Aqui temos boas lembranças, o 1º e 2º setores não são favoráveis, mas estou pronto para lutar. Preciso recuperar o tempo em todos os setores, tenho que fazer isso. No seco somos bons nas zonas de frenagem, especialmente com o chassi novo; no molhado vamos ver. Em Motegi eu estava pilotando com muita agressividade e não funcionou; no molhado você tem que ser suave, o que não foi o nosso caso. Não lembro das sessões na chuva em 2019, acho que não estava totalmente molhado. Vamos dar o máximo para encontrar nosso ritmo. Em Motegi tivemos problemas no qualificatório, esperamos melhorar aqui. “
Bagnaia: “Sim, a corrida no Japão foi difícil, perdemos em aceleração, quando estava atrás de alguém não pude frerar como queria, perdemos em aceleração comparados a outras motos. Quando estava atrás de Fabio era difícil passar, aí acho que fui muito ambicioso, cometi um erro e caí. Não consegui frear e acelerar como queria. Pelo menos não toquei em ninguém quando caí e este foi o único lado positivo. O equilíbrio da nossa moto é diferente em relação ao ano passado e a coisa difícil é qnão tivemos muito tempo em piso molhado e nessas condições não fui bem no Japão. Mas temos algumas ideias de como melhorar a transferência de peso. O setor 1 é bom para a Ducati, só tem uma curva, isso é bom hehe, mas o setor 3 é o nosso ponto fraco, perdemos muito tempo para Fabio lá em 2019, ele era o único rápido lá. Mudamos a carenagem e queremos melhorar, vamos ver.”
Espargaró: “Foi muito triste o que aconteceu no domingo antes da corridas, mas depois fomos jantar em Tóquio, a equipe estava triste por ter cometido aquele erro, mas sou o líder da equipe, conversamos e estamos motivados com essa prova, vamos recuperar pontos aqui. Nós cionversamos e não vamos errar de novo, 100% certo, o problema não era tão simples quanto pareceu, os engenheiros ficaram abalados, mas foi um erro humano, corridas são assim e vamos com tudo para Buriram. Não lembro direito da pista, não sei se gosto ou não, podemos ir bem no seco, não fomos mal no molhado no Japão. Corridas na chuva são estranhas, tudo pode acontecer, mas vamos com força. Fiquei aborrecido depois da corrida, estávamos lutando pelo título, mas 25 pontos não é muito, agora é tudo muito próximo, se você for mal termina fora dos top 10, portanto estou coinfiante com as minhas chances.”
Bastianini: “Para mim semana passada foi difícil, errei na sexta, sábado e domingo estava molhado, caí de novo na Curva 5, mas aqui acho que as condições serão parecidas com as de sábado o fim de semana todo, mas espero ir melhor que em Motegi. É minha primeira vez na MotoGP aqui, mas não acho que será difícil me adaptar, teremos mais uma sessão que em Motegi, onde houve apenas uma no seco, foi difícil. vou dar meus 100% e vamos ver. As qualificatórias são muito importantes agora em todas as classes. Acho que Fabio, Pecco e eu estamos mais ou menos no mesmo ritmo e é bem difícil utrapassar, está tudo mais difícil agora. Para mim estar mais atrás não muda nada, estou a 59 pontos de Fabio e tenho que dar tudo em cada corrida, vamos ver como estamos na última corrida, não sinto pressão em relação a isso.”
Perguntas de motojornalistas:
Para todos sobre a chuva com os pneus Michelin
Q: “Foi difícil em Motegi com a bandeira vermelha depois do tombo de Pol, cada um escolheu o pneu, alguns com novos, outros com velhos, havia aquaplanagem nas retas, essa foi a parte perigosa. No treino não é problema porque você está sozinho, mas atrás de muitos pilotos é perigoso, você não consegue enxergar nada. Mas vi a pista hoje e acho que aqui vai ser melhor, a pista seca rápido, em uma horna, penso que isso não será um grande problema.”
P: “Com certeza a aderência dos pneus de chuva nos ajuda muito. Essa pista tem mais aderência do que as outras, o pneu macio é bom, tem mais aderência, mas destraciona na reta e o médio é muito duro, então é uma escolha muito difícil. Em 2019 acho usamos médio-médio no TL3 com chuva, acho que aqui tem menos aderência do que no Japão, mas, como Fabio disse acho que teremos menos aquaplanagem e pode ser melhor.”
A: “No Japão foi bem difícil andar atrás de alguém no fim do quali, mas os novos pneus ajudaram muito, quando você muda o ângulo de ataque e inclinação é louco, perigoso, a velocidade é apenas 8 ou 9 segundos mais lenta que no seco, o vapor d’água atrás de alguém nas retas por exemplo, na Indonésia a bandeira vermelha foi 100% necessária, quando se está atrás de alguém é perigoso, você não vê quase nada.”
E: “Os Michelin de chiva são bons, mas para mim andar antrás de alguém é periogoso, a visibilidade é muito baixa, minha visibilidade no quali de Motegi era muito baixa; vamos ver como var ser neste Grande Prêmio, se a pista estiver encharcada é perigoso, mas minha sensação com os pneus Michelin é boa.”
Sobre Canet, que se sente discriminado por algumas equipes pelas tatuagens e a gravatinha no pódio.
Q: “Não sei o que dizer, acho que ele tem muitas tatuagens, hehe, mas não entendo as equipes. Para algumas marcas é importante não ter tatuagens, é triste, porque ele é um piloto muito forte, espero que, se ele estiver pronto, encontre um lugar na MotoGP.”
P: “Não significa nada ter um monte de tatuagens, é algo que não entendo.”
E: “Também não entendo, Aron é um piloto muito rápido. Eele é completamente cheio de tatuagens, mas é bom piloto e boa pessoa, o conheço desde que fomos companheiros de equipe em 2017, é uma situação estranha, para o futuro precisa fazer alguma coisa, ele tem possibilidade de uma vaga em equipes da MotoGP.”
Jogos de placas com 3 coisas sobre eles mesmos, sendo duas verdades e uma mentira. Vamos lá..
Fabio diz que sem óculos não enxerga nada e que não escreve muito bem também ,hehe.
Aleix diz que o nome do beagle (cachorro) dele é Suzuki, a mulher dele está grávida e na rua dele em Andorra moram 5 pilotos de MotoGP. A errada é a 3
Fabio: Pilotei em 5 equipes de MotoGP antes de ir para a Yamaha, eu falo 4 línguas e minha pista predileta é Aragón. A 2 é a errada, na rua dele moram Pol Espargaró, Fabio Quartararo, os dois pilotos da Suzuki e e ele. Mas Fabio se mudou e não concorda, hehe…
Pecco: curvas para a direita são melhores que as esquerdas, gosto de motocross, eu gosta de videogames. É a 2, ele não curte motocross
Enea:Minha comida favorita é pizza, adoro correr a pé, meu hobby é pescar. Ele não gosta de correr a pé, só de moto.
E acabou. Rapidinho, porque em breve teremos uma segunda Coletiva, que será publicada nas redes sociais.
E logo mais, a partir das 11 da noite, Treinos ‘Livres’ 1 AO VIVO nos canais ESPN4 e STAR+.
Quem alinha?
Braaaaaaap!
Fausto Macieira
PS – Relevem eventuais erros de forma e conteúdo, traduzida em tempo ‘quase real’, hehe…