Com a presença do francês Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha MotoGP), campeão do mundo reinante e líder do Mundial de MotoGP 2022 com 211 pontos, o italiano Pecco Bagnaia (Lenovo Ducati Team), vice-campeão 2021 e P2 na temporada com 201 pontos, e o espanhol Aleix Espargaró (Aprilia), P3 no Mundial com 194 pontos, vai começar a 16ª Coletiva de Imprensa da temporada – que hoje terá duas partes; essa, publicada na página da Yamaha Racing Brasil, aba Giro Azul, a segunda com o italiano Enea Bastianini (Ducati), vencedor do GP de Aragão, o espanhol Marc Márquez, (Honda) e o japonês Takaaki Nakagami (Honda), que terá a íntegra divulgada nas redes sociais do canal FM Mundomoto.
Feitas as apresentações do trio que comanda o Mundial, começam as perguntas:
Quartararo: “Sim, estou bem (depois do tombo em Aragão), algumas abrasões no peito, um pouco dolorido, mas na moto acho não deve ser problema. Somos competitivos em qualquer pista em termos de ritmo, como em Spielberg e em Misano, nossa moto é difícil de ultrapassar, mas tem alguns bons pontos e tenho boas lembranças daqui. A chance de chuva é presente, em 2019 também, com Marc e Dovi; não tenho medo da chuva; prefiro pista seca, claro, mas fui rápido no molhado em Mandalika também, espero fazer o mesmo aqui. Temos 17 pontos separando os top 3, algo como o começo do Campeonato, porém acho que nós, incusive Enea, vamos dar o máximo, mas no fim vai ser bonito. Sobre atacar de DJ na Yamaha, foi depois de 12 horas no avião, foi uma visita bacana, especialmente a Yamaha Music, que eu não conhecia, foi divertido. Sobre Aragón, nunca foi competitivo lá, mas estava bem de ritmo e se não tivesse ocorrido o incidente teria ido bem.”
Bagnaia: “Estou muito feliz de estar aqui, adoro esse traçado é um dos meus favoritos, mas a situação é muito diferente de 2019, eu era novato, tinha dificuldades com a moto, agora é diferente, nossa moto freia bem e vira bem, somos competitivos. Nesse momento nossa moto é a mais completa, mas na Áustria, onde nossa moto é em geral a mais rápida, Fabio foi muito bem lá, melghgor que nós. E tem a chuva também, não penso muito no Campeonato, 5 corridas é muito, tudo pode mudar, pe verdade que no molhado não sou o melhor, fui P15 na Indonérsia, mas vamos lidar com isso. Sobre jogo de equipe, não sinto que precise de ajuda, prefiro vencer do que alguém deixar que eu passe. Mas respeito a equipe, minha meta é liderar e vencer corridas para a Ducati. O que eles decidirem eu farei.”
Espargaró: “Foi bom voltar ao pódio, tive problemas em Misano e Áustria, em Aragão levei dois tombos na sexta, tive contratempos no sábado, e colocar a moto no pódio foi importantíssimo. O teste de Misano foi bom para escolha de pneus e tal, mas aqui será diferente, temos o clima e tal, o TL1 será de tarde, mas vamos ver. Em 2019 Fabio fez ótima corrida, 1 segundo de Marc e tudo, mas este ano é diferente, nossa moto tem novos componentes e vamos ver como nos saímos. Quero dizer que no meio da temporada, quando começei a ir ao pódio em cada corrida, tive um pouco de pressão, mas agora, com a minha família perto de mim, a pressão é a mesma do Catar, ir o mais longe possível e relaxar. O último evento aqui foi engraçado com as minimotos, mas acho que tudo pode acontecer, como com Fabio na 1ª volta em Aragão, as coisas podem mudar, tem o clima e tal, há muito tempo não corremos aqui, mas vou dar o meu melhor e vai ser divertido.
Perguntas de motojornalistas:
Fabio: “Bastianini como piloto é muito, muito forte, mas faltam 5 corridas, como competidor ele está atrás de nós, está a 47 pontos. O vejo como um rival, fez uma grande corrida em Aragão, mas está um pouco mais longe que Pecco e Aleix.”
P: “Acho que Enea, como disse Fabio, é um dos pilotos mais talentosos do grid e está lutando pelo título, mas neste momento, a 48 pontos de Fabio e 38 de mim, um pouco mais distante, mas eu também recupérei muitos pontos e ele pode fazer isso também, há uma possibilidade.”
A: “Ele é um grande piloto, tudo pode acontecer, é difícil para a Ducati avaliar a situção mas recuperar 48 pontos em 5 corridas parece um pouco demais para mim. ”
F: “Acho que aqui teremos que usar o dispositivo de rebaixamento traseiro mais de uma vez, temos que ver como vai ser, tem o clima e tal. Se for no seco vamos ir rápido, acho que nesta pista o dispositivo de largada faz diferença, mas na chuva não muito.”
P:” Usamos o rebaixador de traseira a partir da Tailândia em 2019, está sendo desenvolvido desde então, especialmente por Jack . Acho que aqui o rebaixador de traseira pode ser um problema nas frenagens, mas vamos ver na pista.”
A: “Sim, estamos analisando os dados de 2019, com o antiempinada. O dispositivo traseiro pode nos dar mais potência, podemos usá-lo 5 ou 6 vezes a cada volta, vai ser muito exigente para os pilotos, vamos ver.”
F: “Para ser honesto, sempre corro ao máximo, é uma lição que aprendi com Joan Mir em 2020, se tivesse um ponto mais que ele estaria feliz. Mas claro, ano passado, mesmo quando tinha 30 ou 40 pontos de frente dei meus 100% e lutei pela vitória nas últimas corridas. Mesmo com menos vantagem dou meus 100%;fiz assim antes também, em termos de pilotagem não vai fazer grande diferença.”
A: “Estou 17 pontos atrás, sei disso. Acho que durante a corrida vou ver quando ataco e como fazê-lo; temos 125 pontos pela frente, então é um longo caminho, vamos ver.”
Tempo de plaquinhas de adivinhação. Não aprecio muito, mas vamos lá…
Quantos japoneses já venceram mais de uma vez em casa, em todas as eras e classes, 3, 4 ou 5: 5, todos erraram
Quando foi o último GP em Suzuka: Fácil, 2003, Pecco acertou
Quem é o segundo no ranking de vitórias no Japão: Mole, Yamaha, Pecco e Fabio acertaram
Quem foi o japonês mais recente a vencer o GP do Japão na MotoGP: Tamada em 2004 Pecco e Aleix acertaram
Quem foi o piloto a vencer 3 vezes seguidas no Japão: C, Capirossi, Pecco de novo
Pecco venceu.
E acabou. Rapidinho como as motos e pilotos na pista, lembrando que os treinos oficiciais começam na madrugada desta sexta-feira, com o TL1 da Moto3 às 13:15 locais, 1:15 da madrugada de sexta no horário de Brasília. A transmissão AO VIVO larga 1:10…
Nos vemos lá!
Braaaaaap!
Fausto Macieira